sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Rosas do campo


Peço que repouse o seu corpo delicado...
Desperdice alguns segundos do seu tempo,
Não sinta culpa por isso...
Uma velha laranjeira parou de dar frutos,
Podemos comparar com o amor...
Não quero brigas por causas antigas ou por causa de dívidas...
O guerreiro foi reprimido , mas agora ele está na luta.
Venceu as ultimas batalhas...
Já até subiu de posto e escreve poesias...
Abaixo a cabeça para meus erros e faltas...
E assim que a plantação der lucro,
Eu vou quitar de uma vez a dívida do banco,
E se você quiser pode colocar esse assento,
No canto esquerdo da sua sala...
Para nas noites de chuva, você ter onde ler,
E lembrar daqueles momentos que já estavam quase esquecidos...
Momentos atrás, momentos de paz, momentos de guerra...
Só quem esteve no palco pode dizer sobre o branco que teve
E sobre as estórias contadas e as que vem pela frente...
Sempre que estiver triste vá ao campo e pegue uma rosa para cheirar.
Nas noites mais loucas, tire a roupa e pule no mar...
Faça loucuras com o seu novo amor,
Mas não se esqueça de uma coisa:
Não pare de sonhar !
Nunca deixe de sorrir !!
E quando for chorar, sente naquele banco,
Um antigo criador de conflitos,
E lembre que em algum lugar...
Terá sempre uma pessoa cheirando a mesma rosa que você...

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