segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ninguém em casa

Escutei falar de uma mulher que desfilava por ai,
Brincava de deixar grandalhões infantilizados...
Ela passava por bares e boates atrás de uma brincadeira.
Às vezes nos encontrávamos na porta do banheiro,
Ou no quarto de empregada...
Seu batom vermelho borrava minha camisa deixando marcas,
Quando eu chegava em casa ninguém me esperava,
Então tanto faz as manchas vermelhas...
Lavo minha camisa pensando na próxima aventura traumática.
A última vez que a encontrei, ela estava feliz e bêbada,
Devia ter tomado suas caipirinhas e eu ainda estava na cerveja...
Naquela noite eu queria emoções fortes,
Mas sai pela porta de trás...

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